quinta-feira, 11 de maio de 2017

Narrativa

"Que leitor a Escola me formou?"

Se tratando do curso o meu caráter de leitor não condiz com ele, é fato que o curso que eu me encontrei a pouco tempo (Letras) exige o hábito da leitura, confesso que não tenho esse hábito, sou incapaz de conseguir ler um livro inteirinho, tenho um pouco de dificuldade para me concentrar, ou entender textos com linguagem mais rebuscada, mas isso deve ser pelo fato de não ter este desejo insaciável da leitura, como alguns colegas de classe meus têm, na escola vi apenas fragmentos da literatura brasileira com uma professora monitora e jovem mas que amava a literatura, (não tive tanta sorte como a Leticia kk) daí eu fui pegando o gosto por versos e poemas que ela, a professora, citava e lia conosco nas aulas, mas nada em exagero nem pra ler muito e nem ora ler pouco, hoje eu busco ser um leitor da notícia, da contemporaneidade, as vezes leio artigos de conhecimento geral, mas se forem textos grandes me recuso a ler completamente, talvez até por preguiça, mas acredito que há tempo pra mergulhar neste profundo mundo da Leitura, mudar os hábitos e aprender a amar esta prática.


Narrativa "Entrevista"

 A Entrevistada de hoje do nosso "Jornal do Blog" 
chama-se: Rejane Maria do Nascimento Barbosa, 
45 anos, Casada, Mãe e Tia de dois meninos, Natural de Maceió-AL.

No início da entrevista eu o entrevistador galante, Medson lindo e maravilhoso, perguntei a ela (Minha Tia e Mãe) se ela lembrava "Qual a relação dela com a leitura nos tempos de escola" embora ela não lembrasse de quase nada me contou experiências que cabem aqui na proposta da narrativa, e também sobre sua história.

Aos 5 anos ela foi morar na cidade de Junqueiro, interior de Alagoas, e aos 7 anos de idade entrou na escola, após perguntá-la sobre alguma obra da qual lembrasse de lê-la e estudá-la como assunto de escola. Ela citou a obra da Senhora Centopeia, da qual seu professor fez uso para estudos dinâmicos na época. Ela fala que todos os alunos receberam, aquele livrinho e descreve que a Senhora Centopeia tinha em todas as suas patinhas botas, sem dúvida para uma mulher de 45 anos, que não se lembra de quase nada da escola, podemos considerar como obra marcante esta lembrança. 


Mais nada falou sobre sua infância na escola, já que não lembrara de nada; mas infelizmente ela conta que não estudou por muito tempo; aos 12 anos começou a trabalhar para ajudar a família financeiramente, e foi perdendo a vontade de ir à escola, e diz: "perdi toda a paciência e saco de estudar". Aquele tempo era difícil e de muita dificuldade, a Mãe analfabeta e o Pai que sabia ler e escrever porém não lhe dera incentivo, nem a abriram a mente para o que os estudos lhe reservariam, ela até disse: "ah! antigamente os pais não davam tanto incentivo como os pais de hoje, hoje os pais apoiam e muitos deles desfrutaram de uma boa educação". Algo que me deixou triste foi saber que ela nem sabia pra quê ia à escola. Ela conta que ia porque seus pais somente diziam que ela deveria aprender a ler e escrever e somente isto. O futuro promissor que lhe esperava foi omitido pelos seus professores, que também não abriam a mente das crianças para dizer o real sentido do estudo, e pelos seus pais, talvez eles não conheceram a importância do estudo, e meio que por acidente lhe privaram-na deste caminho.



Mudando um pouco o foco do passado resolvi vir ao presente momento, e lhe perguntei sobre a relação dela com a cibercultura, (internet e tecnologia).  Ela  deu uma risada daquelas e disse: Ah, hoje a tecnologia ajuda muito, eu aprendi a ler e escrever melhor através da internet, e a gente não fica presa somente uma pesquisa, a cada link que a gente abre é uma nova porta de conhecimento. Você consegue se aprofundar e entender mais e buscar informações mais nutritivas. Essas notícias por exemplo sobre o Lula, a Dilma o Bolsonaro e esses políticos corruptos que a gente vê. Por ela a gente pode conhecer o até o passado deles, e não se priva somente das informações da Tv né?

Bom, com tamanho argumento e defesa sobre a Cibercultura, eu nem precisei acrescentar nada e assim se encerra nosso bloco de hoje, do Jornal do Blog, uma Boa Noite, e fiquem com Deus!




sexta-feira, 5 de maio de 2017

Resenha do Livro "O Auto da Compadecida"


Autor : Ariano Suassuna
Ano: 1956
Idioma: Português
Gênero: Comédia Dramática

Clássico


Auto da Compadecida é uma peça teatral em forma de auto, em três atos escrita em 1955 pelo autor brasileiro Ariano Suassuna. Sua primeira encenação foi em 1956, em RecifePernambuco. Posteriormente houve nova encenação em 1974, com direção de João Cândido.

     O Auto da compadecida, escrito por Ariano Suassuna, foi o meu primeiro amor, embora eu não seja um leitor assíduo e faminto. Tenho dotes peculiares no que se diz respeito a ser crítico e analítico. E se tratando de analisar e criticar esta obra começo dizendo que, uma boa obra é uma obra envolvente e por ser teatral, é digna de aplausos. Ela deve manter o encantamento, deixar que o leitor entre na história, fazendo-o ter anseio pelas palavras lineares escritas e não fadigá-lo.  Assim de forma bem crítica, darei características ao livro e citarei pontos que fizeram-me apaixonar-me pela obra.

          Mesmo antes de começar a lê-la, fiquei curioso em saber como é escrito um livro teatral - já que nunca tinha lido um - daí a curiosidade me dominou e logo abri o livro, pequeno, porém bem chamativo.  Observei que em modos de falas o livro era composto, pus-me a indagar: Seria pois bem feita a obra? Ou seria fadigante? Ler falas e falas das personagens. Comecei a devorar a obra e, imediatamente, fui chocado pela coerência entre as personagens e as formas de tratamento, a personalidade e o papel de cada um na história.   As minhas linhas de pensamento foram logo se fundindo com os caracteres da obra.

        O que mais me chamou atenção foi a diversificada personalidade das personagens: um mais atrevido e malandro, outro covarde, porém galante, e filósofo/poeta, o Padre e o Bispo corruptos, foram intrigantes,  pois eles, por representação, cominaram um papel avesso de suas características próprias dando mais emoção e humor a história.  Talvez, fosse um fato preocupante tornar Símbolos de santidade em meros corruptíveis, porém tudo se é revelado no julgamento deles.  Ah, o julgamento, a aparição de Jesus, Maria e o Diabo é o pico da obra, Eles foram primordiais em mostrar o lado bom e ruim das personagens, relembrando atos bons passados deles e julgando-os pelos méritos e atitudes boas e pelo sofrimento que passaram, dando mais emoção a obra, e revelando as tristezas do sertão, assim fazendo com que o leitor amasse todos independente de suas características boas e ruins. Até o Cangaceiro assassino cai na graça do Cristo e de Maria.
   
           Outro ponto da obra que me fascina é a raiz nordestina, palavras como : "descome", "faceiro" "peste", entre outras provam a genuinidade do modo de fazer a história, dando humor como o fator a ser mais observado.

           Por fim termino minha crítica, embora um pouco "influenciadora", dizendo que a obra de Ariano Suassuna encanta, e seus dotes e modos de escrever são excepcionais, não tenho pontos ruins para destacar, a obra começa bem, anda bem e termina bem, há picos altos e baixos, claro, como toda obra, porém o encantamento é constante e sua inferência é real.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Diário de Bordo

Aula 7.9 03/04/2017

Querido diário 

Omitir uma informação nos blogs anteriores, o Windows do meu notebook Expirou, estou postando pelo aplicativo do celular, por isso ta tudo tão desorganizado, e ainda nem consegui entrar na proposta texto/imagem, mas enfim o que importa é entender ! Hoje não foi um dos melhores dias, me atrasei em tudo e o ônibus resolveu me xerocar  e também atrasou, e quase chegando na ufal um bendito serumaninho bateu no ônibus, paramos! 10 minutos parados pra ver um monte de nada! Aff, e eu com pressa de chegar e o ônibus resolveu morrer na entrada da Ufal, aí tipo, eu disse pra mim mesmo, TA DE SACANAGEM NEH? Já havia percebido que seria um dia daqueles, desci do ônibus e caminhei a imensa e eterna UFAL, mais 15 minutos perdidos, resultado? Cheguei 14h30 na aula, e levei falta! Mas tudo bem, entrei na sala acreditando que o dia terminaria bem, aula vai, aula vem, fome também, acabei gastando quase todo o dinheiro lanchando, por sorte sobraram exatamente os $3,50 da passagem, voltei pra aula, mais conteúdo, mais interdiscursividade, e complemento do texto/imagem das novas narrativas e tal, como eu havia chegado atrasado na aula estava meio àtoa mas, tentei prestar atenção e comprieendi a importância da Cibercultura, também seus pontos negativos, que giram em torno e tal... Na volta pra casa eu tão desligado como sempre peguei o ônibus errado, acabei indo pra "baixa da égua", mas aí você me pergunta como cheguei em casa se eu só tinha 3,50? Burlei o sistema queridos, isso mesmo, peguei outro ônibus  e na  cara de pau não paguei pasagem ! Ahahaha! 

Espero que não me prendam! Hihi 0:)



Aula 6.8 27/03/2017

Querido Diário 

Primeiramente FORA TEMER!
Segundamente, gostaria de expor minha indignação, por quem? Ora! Por eu mesmo, aff, as vezes eu queria me bater.. Mas tudo bem, retomemos o foco do blog, o motivo de tanta "auto-revolta" é que ainda não consigo definir em palavras o que é Interdiscursividade, que saco! Mas enfim, bendito dia que resolvi prestar atenção foi neste dia, a professora deixou mais explicita a idéia do interdiscurso, embora eu ande muito aéreo, deu pra entender, eu só preciso de uns empurrõeszinhos  e deixar  a mimésis e a poiésis de lado um pouco, e pedir pro Saussure dar um tempo, pra poder começar a tirar de letra este assunto, até lá deixem-me terminar a temporada de Vikings ok? Eu não sou de entrar muito nos assuntos tratados em sala, porque quando entro lá já é com vontade de sair sabe, deixo isso pros que conseguem compreender e expor melhor os assuntos, depois é só ir visitar o blog dos colegas e ta tudo resolvido haha! 3:)

ah, já ia me esquecendo,  a bendita e temida roda de conversa... Rodou, rodou e rodou, e parou em mim, eu temia por este dia, me pegaram, a professora perguntou, - e o Medson? Nenhuma obra marcante ?
-Eu? Magina...
Cara, que vergonha ser de Letras e não ter sido infectado pelo vício do "amor à leitura", sério, fiquei temeroso pelo o que podia ouvir, tipo.. 
O que esse doido ta  fazendo aqui?
Cara, eu tenho culpa sabe, mas ela é parcial, nunca fui de ter gosto e saco  pra sentar e ler, e quando finalmente tinha, eu me deparava com o Dom casmurro explicando o porquê do seu nome ser Dom casmurro, pois era assim que o chamavam e blá, blá, blá! Logo batia aquela falta de paciência e nunca consegui terminar um livro inteiro, sou leitor de capítulo 1, Pode crê! Rsrs! E também os professores que não eram nada incentivadores, e minha família nem se fala! Acho que nem sabem o que é Literatura - ora literatura é ... Deixa!

Embora fosse motivo pra não particpar  do "roda roda da Dr. Andreia" recebi muitas indicações dos colegas, e logo o Tiago, me entregou a obra de Ariano Suassuna "O Auto da Compadecida" eu sempre gostei de obras nordestinas, elas me fazem pensar no valor do nosso povo, e o quanto somos cultos quando queremos, cara logo no dia do recebimento eu comi aquele livro na viagem de volta pra casa, encantado? Era pouco pra descrever, me dá ânsia de vômito quando leio dentro do ônibus, mas dessa vez não! Foi diferente! Contarei mais detalhes na roda de conversa que futuramente apresentarei! Hehe! 

Bye! Bye! até a próxima!




Aula 5.7 13/03/2017

Querido diário 

Esta aula eu faltei, nem lembro o porquê, mas soube que foi a aula que antecedia a prova. Ah a prova? Eu nem sabia de nada, ando muito aéreo ultimamente, me esquecendo de tudo, e tropeçando nas formigas da ufal, mas vamos que vamos!



Aula 4.6 06/03/2017

Caramba! Só agora me dei conta do quanto eu me atrasei nas postagens do blog, mas bora lá, por memória acredito que este dia foi o dia em quê a professora pôs aquele documentário/sonífero/tédio, cara, quase cai da cadeira de tanto sono, é disso que me lembro com clareza, o documentário falava sobre a janela da alma, eu não entendi à princípio, mas no final em quê a professora fez a reflexão eu comecei a entender, durante o documentário eu só lembrava da raiva que eu tenho de ser míope, e o filme várias e várias vezes desfocava as cenas, enquanto alguns cientistas e documentaristas falavam, bom, a minha compreensão do filme foi de total irrelevância pra mim, já que a janela da minha alma (meus olhos) são "deficientes". Eu sei que posso estar sendo rude, preguiçoso ou estar dando pouca importância ao filme/documentário/sonífero , mas sinceramente falando, eu preciso assistir ele de novo, não captei a real mensagem, mas fica aí uma indagação, será que eu vou assistir mais uma vez? Kk

AULA 03.05 - 20/02/2017

Querido Diário...

         Hoje eu acordei exausto, a correria que tenho aos domingos são de Lei, porém grato a Deus por mais um dia, e por ter pego o Ônibus sem atraso e ter ido sentado a viajem toda, (não há nada melhor), hoje cheguei no horário, logo no inicio da aula a professora já estava adiantando que haveria escolhido alguns blogs pra ler na sala, eu estava crente de que o meu não seria escolhido, porque nem trabalhei tanto em meu blog e nas escritas diárias, mas para minha surpresa a professora escolheu o meu dentre os outros, ela já foi logo pedindo e abrindo ao mesmo tempo, eu até disse - não, baixinho, mas foi tarde como sempre kk, eu me surpreendi, achei que meu texto nem se encaixaria na ideia proposta pela professora, mas não foi bem assim, ela leu pra turma toda, eu fiquei nervoso, com o coração acelerado, mas logo pensei - affMedson, se controla, é só um texto de blog, - eu não sabia se ria, ou se me escondia em meio as cadeiras bagunçadas da sala kk
          Mas enfim, a aula foi bem produtiva, as questões da Intertextualidade e da Interdiscursividade ficaram claras, nós como autores de textos temos um parâmetro linguístico e gramatical para passear na hora de escrever os textos, usando técnicas que podem melhorar e enriquecer o nosso texto, bem como também entender o propósito do blog, como uma prática semanal da escrita, se identificando como autor de texto, e por enquanto estou achando gratificante.


AULA 02.04 - 13/02/2017

Querido Diário..

   Tô atrasado com você , talvez pelo fato da correria das atividades extracurriculares que tenho fora da universidade, mas atualizando, hoje, foi um dia complicado, talvez pelo fato de ser minha primeira aula com a professora Andreia, estava perdidinho no inicio da aula, apesar de já ter tido essa experiencia de atraso nas aulas (pois já cursei 5 meses de Ciências Sociais, na UFAL) por conta da quinta chamada da UFAL, cheguei com uma semana de atraso no currículo, mas se tratando da aula, o aproveitamento pra mim é de 100%, não há buracos nos conhecimentos textuais da professora Andreia, sem falar na dinâmica da aula que é excepcional. 
  As vezes me sinto um passarinho perdido no ninho com tantas informações, pensamentos e reflexões, mas tentei me encontrar nas idéias impostas nesta aula, sem falar na discussão do grupo, vendo e analisando narrativas dos colegas de classe.
Um momento marcante nesta aula com certeza foi  o texto de Alves, "Mil e Uma Noites" caraca! não havia lido texto tão rico em romance e tão reflexivo (até porque não havia lido nenhum por falta de interesse), afetando até o meu interior e mexendo comigo por dentro sentimentalmente - desilusões amorosas- fazendo brotar o desejo de ler textos como este. Por fim bateu aquele arrependimento de nunca ter saciado a fome da leitura, pelo fato de um dos colegas apresentar tão bem a experiência de uma literatura brasileira (que não me recordo o nome) mas que meu deu vontade de conhecer um pouco mais de tudo que ali tratara.

AULA 01.03 - 06/02/2017

Querido Diário...

Hoje eu estava até pensando numas filosofias louconas, numas palavras bem rebuscadas, mas acabei esquecendo tudo no estresse da volta pra casa, mas de qualquer forma sobre a aula de hoje, não foi como a anterior, cheguei na hora em quê a professora Andreia estava lendo as postagens dos blogs dos colegas, e pra minha "não surpresa" tinha "uns ninja" da leitura e da escrita se revelando nos blogs, fiquei abismado com tanta inferência e qualidade de escrita dos colegas hoje, percebi que não havia só uma mestre dando aula de Produção e Leitura de Texto hoje, mas sim uns 4, caramba! Já até começo a espelhar minha escrita nos blogs deles!

AULA 1.1 (30 DE JANEIRO)

Eu, Medson,
  Motivado por um amigo mestre educador fui enfeitiçado pelo mundo da docência, e por uma paixão que nasceu do desejo e sonho de morar noa EUA, desde sempre essa paixão havia me arrebatado. E quem diria! Consegui o curso que amejava e pela graça divina - "eis-me aqui" fazendo a postagem do blog de Leitura e Produção  deTexto que é uma das disciplinas do curso haha! Essa nova etapa começou um pouquinho atrasada pra mim, e para falar da primeira aula (da qual não participei) irei me basear num blog de uma colega  daturma. A primeira aula foi mais que uma aula foi uma conversa - e que conversa! - a Professora Andrea indicou ótimos temas de obras para a leitura -af  queria ter participado - que por exemplo mostrou a obra da autora Muriel Barbery, chamada: "A elegância do Ouriço" neste mesmo dia foi apresentado o projeto do blog, e olha eu aqui trabalhando no meu hehe!


Narrativa

"Que leitor a Escola me formou?" Se tratando do curso o meu caráter de leitor não condiz com ele, é fato que o curso que eu me e...